Preferência entre alimentos doces e salgados!


Você prefere doces ou salgados? Por que gostamos mais de um do que o outro?
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Você é do tipo formiguinha, que não pode ver um doce? Ou não abre mão do saleiro para terminar de temperar o prato da mesa? Saiba que até há uma explicação genética para a preferência por certos sabores, mas outros fatores podem ser até mais importantes...
Tudo começa na cabeça. Há milhares de anos, quando conseguir alimento era mais difícil, cada refeição era supervalorizada e recompensada pelo cérebro com descargas de neurotransmissores relacionados ao bem-estar, como a dopamina. Isso ainda acontece hoje.

Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/10/10/voce-prefere-doces-ou-salgados-por-que-gostamos-mais-de-um-sabor-ou-outro.htm

Hábitos de família e outros

A genética tem papel nesse mecanismo —algumas pessoas sentirão mais necessidade de estocar energia, outras não — mas o papel da família vai além do DNA. Alguns estudos mostram que o paladar começa a ser formado já na gestação. "Se a mãe come, por exemplo, brócolis, criará no bebê ainda em desenvolvimento essa memória, facilitando a aceitação do alimento", explica Gomes.

 Também há evidências de que mulheres que consomem muitos doces e carboidratos durante a gestação podem fazer com que o paladar do bebê seja mais adocicado. Depois que o bebê nasce, a influência parental continua. Se a casa costuma comer mais doces ou caprichar nas pitadas de sal, a tendência é que esta preferência permaneça para o futuro. "Fatores econômicos, doenças como o câncer, uso de medicamentos e o próprio envelhecimento alteram o paladar. Geralmente o idoso tem menos sensibilidade aos sabores se comparado ao jovem", aponta Andréa Pereira, nutróloga doutora em Obesidade e Cirurgia Bariátrica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
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É possível desativar essa preferência?

Um grupo de cientistas liderado pelo neurocientista Charles Zuker na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriu recentemente que cada sabor ativa regiões diferentes da amígdala, estrutura do cérebro que processa as emoções.

Em testes com animais, foi possível manipular esse circuito e tornar, por exemplo, um doce em algo a ser rejeitado. "É um trabalho interessante, com potencial utilização para ajudar pessoas a adequar a alimentação e largar hábitos como comer doces em excesso", destaca Gomes.

 Enquanto essa história futurista não vira realidade, saiba que é possível manter os seus petiscos preferidos no cardápio, desde que eles estejam dentro de um contexto equilibrado. E que dá para mudar o paladar com mudanças simples e graduais, reconhecidamente eficazes, como reduzir um pouco de cada vez e mudar o ambiente ao seu redor.

E você, já conhecia essas dicas?
Aproveite-as e cuide de sua alimentação!

Obrigada, e até a próxima!

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